Novo sistema de higienização da Santa Casa de Araçatuba vai diminuir risco de infecção
Da redação Diego Alves
A Santa Casa de Araçatuba implantou oficialmente nesta sexta-feira (7) um novo sistema de higienização para os quase 25 mil metros quadrados do complexo hospitalar, que tem 80% de áreas ocupadas por serviços de assistência aos pacientes.
A implantação deste novo sistema foi viabilizada com investimento de R$ 600 mil efetuado pelo UniSALESIANO, através do Programa Mais Médicos, que possibilitou a aquisição de máquinas, equipamentos e treinamento das equipes responsáveis pela higienização de todo o complexo hospitalar. Com este, sobe para R$ 9.216.604,64 o total de aportes efetuados pelo UniSALESIANO em melhorias na Santa Casa de Araçatuba.
Trata-se de um moderno conceito que utiliza máquinas, equipamentos e ferramentas especificas para limpeza úmida e desinfecção de superfícies e mobiliário hospitalar.
Além desta tecnologia, o sistema também proporcionou treinamento teórico e prático dos 150 colaboradores que atuam na higienização do hospital.
“A nova metodologia propiciada por essa inovação, será um grande salto na qualidade do Serviço de Higiene e Limpeza do Hospital, por todas as vantagens e benefícios que serão possibilitados”, define o administrador da Santa Casa de Araçatuba, Luiz Otávio Barbosa Vianna. O projeto tem a supervisão da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).
De acordo com a enfermeira Marcela Machado Caldato, coordenadora da Gestão de Limpeza e Higienização da Santa Casa de Araçatuba, o sistema implantado pela RL Limpeza possibilita redução de riscos de infecção hospitalar. A Santa Casa de Votuporanga é apresentada como um dos cases da empresa. O processo foi implantado em janeiro de 2023 e, em seis meses, o hospital reduziu em 24% o risco de infecção relacionada à assistência dos pacientes e em 65% o risco de infecções causadas por bactérias multirresistentes.
Outra prevenção proposta pelo novo sistema visa a proteção dos trabalhadores da limpeza em relação à contaminação cruzada. Com a substituição dos procedimentos manuais por equipamentos com versatilidade para alcançar 100% das superfícies e mobiliários, “os colaboradores não utilizarão mais panos que precisam ser enxaguados em baldes de água para realização das tarefas”, afirma Marcela Caldato.
A utilização dos equipamentos e utensílios disponibilizados para novas técnicas de higienização e limpeza contribuirá para melhorar a ergonomia dos colaboradores, tornando as tarefas mais leves, com menor tempo de execução. Além disso, vai reduzir riscos de acidentes como quedas, lombalgias e outros eventos adversos.
Além efetividade da limpeza em prol da segurança dos pacientes, o novo sistema de higienização também prevê melhoria na produtividade, com expectativa de redução de até20% no tempo das tarefas.
Nas alas de internação, esta redução vai representar maior velocidade na liberação de quartos aos pacientes que aguardam acesso aos leitos.
Pelo sistema anterior, a limpeza terminal – higienização completa realizada após a saída dos pacientes dos leitos de um quarto – durava em média 2 horas. Com o novo sistema, estima-se que tempo médio deverá ser de 45 minutos.
A limpeza dos pisos dos corredores de todo o complexo hospitalar também ganhará eficiência e segurança. Em vez do trabalho manual, serão utilizadas máquinas que lavam, esfregam e secam as superfícies, possibilitando o trânsito de profissionais, pacientes e acompanhantes, com segurança.
Foram adquiridas 3 máquinas para os 6 andares das duas torres, para cobertura de dois andares por máquina.
O novo sistema também prevê economia de até 40% com produtos de limpeza. Pelo sistema anterior eram necessários por dia 150 litros de detergentes e desinfetantes concentrados….. litros de álcool para desinfecção de superfícies e mobiliários. “Com os novos equipamentos será necessário apenas um produto desenvolvido para limpar e desinfetar”, informa a coordenadora do setor, Marcela Machado Caldato.
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