Homem é condenado por dupla tentativa de homicídio contra ex-companheira e filho em Araçatuba
Foto: ilustrativa
Da redação Diego Alves
Almir Alves Albino, acusado de dupla tentativa de homicídio contra sua ex-companheira e o filho do casal, foi condenado nesta quinta-feira (19) pelo Tribunal do Júri de Araçatuba a dois anos e meio de prisão, com início do cumprimento em regime aberto. Os crimes ocorreram em 29 de janeiro de 2018, no Jardim Paulista, em Araçatuba.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Almir descumpriu uma medida protetiva no dia do crime e tentou atropelar o filho antes de atacá-lo e à ex-companheira com duas facas. Almir havia sido denunciado por dupla tentativa de homicídio, lesão corporal leve e descumprimento da medida protetiva.
No julgamento, os jurados o condenaram a dois anos de reclusão pela tentativa de homicídio simples contra o filho, além de três meses de detenção por descumprimento da medida protetiva e mais três meses por lesão corporal leve contra a ex-esposa. Todas as penas deverão ser cumpridas em regime inicial aberto. O Ministério Público informou que não irá recorrer da decisão.
O crime
Conforme relatado na denúncia, Almir foi casado com a vítima por 22 anos e não aceitava o fim do relacionamento. Ele passou a perseguir sua ex-mulher, que, temendo por sua segurança, conseguiu uma medida protetiva que impedia Almir de se aproximar dela.
No dia do crime, Almir começou a circular de carro em frente à casa da ex-esposa. Quando o filho saiu da residência, Almir tentou atropelá-lo, mas o jovem conseguiu desviar. Logo após, Almir desceu do carro armado com duas facas e avançou em direção à ex-companheira. O filho, ao perceber a intenção do pai, interveio e conseguiu desarmá-lo, mas sofreu uma facada no abdome e teve um dedo decepado. A mulher também foi ferida nas costas e abdome, mas conseguiu desarmar o agressor. O filho, mesmo ferido, imobilizou o pai com um mata-leão, o que o desmaiou. Almir fugiu assim que recobrou a consciência.

O filho foi socorrido por um amigo que estava no local e a mãe foi atendida com ferimentos leves.
Defesa do réu
Em sua defesa, Almir negou ter tentado matar as vítimas, alegando que o filho tentou contra sua vida em três ocasiões e que ambos passaram a ter problemas de relacionamento devido a questões de herança. Ele afirmou que o filho danificou seu carro e que ele foi quem apanhou no dia do crime. Almir relatou que chegou ao presídio com três costelas quebradas e uma fratura no quadril, o que o deixou internado por 20 dias, período em que também contraiu pneumonia.
Apesar de suas alegações, o Tribunal do Júri decidiu pela condenação, encerrando o caso após mais de seis anos do crime.
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