Trio é condenado a penas de até 93 anos de prisão por execução de família em canavial de Olímpia
Foto reprodução
Da redação Diego Alves
A Justiça de Votuporanga condenou, nesta terça-feira (10), três homens a penas que variam de 87 a 93 anos de prisão pela execução de uma família de Olímpia, crime que chocou a região pela brutalidade. O assassinato ocorreu em dezembro de 2023, em um canavial, durante uma emboscada.

As vítimas, Anderson Givago, sua esposa Mirele Tofalete e a filha do casal, Isabelly, de 15 anos, foram alvejadas a tiros enquanto viajavam a Votuporanga para realizar uma entrega de 17 kg de cocaína, carga avaliada em R$ 255 mil. A família foi surpreendida pelos criminosos, que roubaram a droga antes de executar os três.
Investigação e sentença
As investigações utilizaram dados celulares e informações armazenadas pelo Google para desvendar o caso. Esses elementos foram cruciais para vincular João Pedro Teruel ao local do crime. Em depoimento, ele revelou o envolvimento dos irmãos Rogério Schiavo e Danilo Roberto Barboza da Silva.
A juíza Gislaine Faleiros de Brito Vendramini, da 1ª Vara Criminal de Votuporanga, destacou na sentença que as vítimas foram surpreendidas pelos disparos e que os réus atraíram a família ao local ermo com o objetivo de roubar a carga ilícita. “A autoria é certa e induvidosa, comprovando que os réus planejaram e executaram o crime com extrema violência”, escreveu a magistrada.

João Pedro Teruel e Rogério Schiavo foram condenados a 87 anos e seis meses de prisão cada um, enquanto Danilo Silva recebeu 93 anos e quatro meses, devido a maus antecedentes e reincidência. Todos já se encontram presos preventivamente.
Crime classificado como latrocínio
Os réus foram condenados por latrocínio (roubo seguido de morte) em concurso material, quando múltiplos crimes são praticados por diferentes ações, resultando na soma das penas. A decisão seguiu a denúncia do Ministério Público.
O papel da imprensa no caso
A juíza reconheceu o papel da imprensa no esclarecimento do crime. Segundo a sentença, a divulgação de informações sobre o desaparecimento da família foi essencial para que denúncias levassem à localização dos corpos. “As consequências do crime extrapolaram o ordinário, pois a família foi executada em um momento que deveria ser de celebração. A mídia foi fundamental para mobilizar a sociedade e auxiliar as investigações”, mencionou Vendramini.

O caso, que causou grande repercussão regional, ainda permite recurso da decisão.
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