Direitos Humanos e fortalecimento de Redes Colaborativas são tema de programação do Sesc São Paulo
Ruas CorreSPondidas: as redes ampliam narrativas e reflexões sobre a efetivação dos direitos humanos (Foto: Romeu Marinho)
O Sesc Birigui recebe as ações nesta quarta (26). Programação inclui encontro e oficina que convidam à reflexão sobre o tema; tudo gratuito
Da redação Diego Alves
De 19 a 30 de março de 2025, o Sesc São Paulo realiza o projeto “Direitos Humanos para Todas as Pessoas: Redes Colaborativas”, uma iniciativa que visa incentivar reflexões sobre esse tema primordial das relações humanas e sobre a importância de garantir sua concretização. A ação acontece em 39 unidades do estado de São Paulo e conta com mais de 100 atividades, incluindo bate-papos, encontros, laboratórios, apresentações artísticas, feiras e oficinas.

A terceira edição, destaca a importância das “Redes Colaborativas”, que facilitam a cooperação entre indivíduos, organizações, coletivos, movimentos sociais e instituições na busca por objetivos comuns, promovendo a troca de saberes e a construção coletiva do conhecimento.
O projeto propõe um espaço de diálogo sobre os desafios de transformar diretrizes e leis em garantias efetivas de dignidade humana. A abordagem colaborativa busca tornar essas normas reais e inegociáveis, preservando o pluralismo e a inventividade da humanidade.
Programação em Birigui
Às 09h, a ação Ativação Ruas Correspondidas, promove o acolhimento e o cuidado em saúde mental por meio de atividades artísticas colaborativas, utilizando a escrita, as artes plásticas e a escuta ativa como ferramentas de diálogo com populações em situação de vulnerabilidade social.
Participação de seis facilitadores, incluindo psicólogos, artistas oficineiros e artistas convidados da região.
A ação propõe:
Troca de Cartas e Criações Coletivas: participantes escrevem cartas e participar de criações artísticas colaborativas, explorando a troca de experiências e a criação de novos laços sociais e artísticos.
Relatoria de Memória e Acervo: registros das atividades realizadas na mesa, incluindo a troca de cartas e depoimentos dos participantes serão documentados para compor um acervo de memórias do projeto.

Circulação e Integração com o Território: aativação busca envolver artistas locais e da região do Sesc, promovendo uma circulação de saberes e trocas artísticas entre o Sesc e o território.
Às 14h, o encontro A psicanálise, a arte e a saúde mental em situações sociais, promove reflexões sobre o papel da escuta ativa e do acolhimento em territórios urbanos em situação de vulnerabilidade, explorando a integração entre psicanálise, arte e saúde mental como ferramentas de transformação social e fortalecimento comunitário.
Sobre Ruas CorreSPondidas
Camila Ribeiro é psicóloga, psicanalista e mestranda em Psicologia Social na USP. Desenvolveu e implementou diferentes dispositivos clínicos alternativos visando a promoção de saúde mental em situações sociais críticas.
Carmen Garcia é artista visual, educadora e criadora do projeto “amor correSPondido”. Mestre em Artes Visuais pela UNESP, sua pesquisa explora os usos da palavra e sua materialidade nos mais diversos suportes, transitando entre literatura, artes visuais e educação. Como fundadora do Bananal, um espaço autônomo coletivo de arte e cultura, Carmen também é autora de publicações de poesia experimental, com exposições individuais e coletivas, além de projetos de educação em contextos de vulnerabilidade.
Artistas convidados: Cleyton (Slam interescolar), Adelaide (TRANSarau), Daniel (Teatro e Imigração), e outros que contribuirão com suas experiências sobre o impacto da arte na saúde mental e na integração social.

Para o diretor regional do Sesc São Paulo, Luiz Deoclecio Massaro Galina “Os Direitos Humanos são a base para uma sociedade mais justa e igualitária, e garantir sua efetivação exige um esforço coletivo e contínuo”. Com o projeto Direitos Humanos para Todas as Pessoas: Redes Colaborativas, o Sesc reafirma seu compromisso com a educação e o fortalecimento dos processos democráticos, promovendo espaços de diálogo, troca e construção coletiva. “Ao reunir indivíduos, instituições e movimentos sociais, buscamos impulsionar ações concretas que transformem princípios em garantias reais, promovendo um futuro mais digno e inclusivo para todas as pessoas” complementa.
Confira a programação completa disponível em sescsp.org.br/direitoshumanos





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