Patrão e funcionário são detidos pela Rocam com arma de fogo em loja em Brejo Alegre

Foto divulgação
Da redação Diego Alves
Durante patrulhamento preventivo e ostensivo realizado nesta sexta-feira (11), a equipe da ROCAM (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas) abordou dois indivíduos no interior de uma loja de telefonia no município de Brejo Alegre, após receber denúncia anônima sobre a presença de um suposto foragido por homicídio no Estado de Sergipe, que estaria armado no local. A loja também já havia sido alvo de denúncias relacionadas ao tráfico de drogas.

Segundo os militares, durante a abordagem nada de ilícito foi localizado com os dois homens. No entanto, durante a entrevista, um dos abordados, que se identificou como funcionário responsável pelo estabelecimento, revelou à equipe que havia uma arma de fogo no interior da loja e indicou o local onde estaria.
Em buscas no ponto indicado, os policiais encontraram uma pistola Glock, calibre 9mm, carregada com 16 munições, escondida sobre uma bancada de serviço. Questionado sobre a origem da arma, o funcionário afirmou que pertencia ao proprietário do comércio, que não se encontrava no local no momento da abordagem.
A equipe realizou uma consulta pela numeração da pistola nos sistemas de informações policiais, porém, não foi identificado nenhum registro. Pouco tempo depois, o proprietário da loja compareceu ao local e assumiu ser o dono do armamento, apresentando documentos que alegava serem referentes à arma. Entretanto, após nova verificação, os policiais constataram que os documentos apresentados não eram válidos, e o armamento não possuía registro regular.

Conduzidos à Delegacia de Polícia Civil, o proprietário do estabelecimento alegou não possuir cofre ou local adequado para o armazenamento da arma, razão pela qual teria deixado o armamento sob a guarda do funcionário.
Diante das evidências, foi registrado o Boletim de Ocorrência Policial de número FJ5099, com natureza de “Apreensão de Objeto/Posse Irregular de Arma de Fogo de Uso Restrito”, crime previsto no Artigo 12 do Estatuto do Desarmamento.
Após serem ouvidos, ambos foram liberados. A Polícia Civil segue com as investigações para apurar os detalhes do caso.
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