Lucas Zanatta critica CPI da Guarda Municipal e diz ser alvo de retaliação política em Araçatuba
Foto: Richard Silva/Araçatuba em Foco
Da redação Diego Alves
O prefeito Lucas Zanatta classificou como “picuinha” e ato político a CPI instalada na Câmara Municipal de Araçatuba que trata sobre o uso de guardas municipais na segurança dele e de sua família.

O prefeito concedeu entrevista coletiva na tarde dessa sexta-feira (24), e falou sobre o caso. Segundo Zanatta, a ex-vice-prefeita, Edna Flor, atual presidente da Câmara e o ex-prefeito Dilador Borges também pagavam Função Gratificada, mais conhecida como “FG” aos seus motoristas. O prefeito enfatizou que as gratificações que eram pagas aos motoristas eram ainda maiores.
Zanatta ainda defendeu a abertura de uma CPI da Saúde, para investigar possíveis desvios por parte da Mahatma Gandhi, Organização Social que gerenciava as Unidades Básicas de Saúde do município, e é alvo de investigação do Ministério Público por desvios na Saúde de diversas cidades.
“A minha segurança é justamente porque eu mexi em um contrato e tirei uma empresa aqui de Araçatuba que está sendo investigada pelo GAECO por desvios de dinheiro público, tratada por muitos como organização criminosa”, disse o prefeito.
Durante a coletiva, Zanatta chegou a dizer que o vereador João Moreira teria sido contra a instalação de uma CPI para apurar irregularidades na saúde na legislatura passada, porém, se retratou através de nota enviada aos veículos de comunicação e pediu desculpas publicamente ao vereador.
CPI
A iniciativa para a formação da CPI partiu da presidente do Legislativo, a vereadora Edna Flor (Podemos), que obteve o apoio dos vereadores Luís Boatto (Solidariedade), Gilberto Batata Mantovani (PSD), João Moreira (PP) e Carlinhos do Terceiro (Republicanos).

A decisão de avançar com a investigação foi avalizada por um parecer favorável da Procuradoria Legislativa da Câmara, emitido na última terça-feira (21).
O parecer validou a apuração, por parte dos vereadores, de uma representação que acusa o prefeito de utilizar guardas municipais para sua segurança pessoal e de sua família.
Além disso, a CPI apurará se esses agentes, que estariam lotados em duas secretarias municipais, estariam recebendo gratificações de função de forma irregular.
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