Acusada de homicídio em Araçatuba, morre em penitenciária na capital
Foto: reprodução
Da redação Diego Alves
Juliana Aparecida Pires Barbosa, de 35 anos, acusada de matar o namorado com 13 facadas em Araçatuba (SP), morreu na última quinta-feira (31), após sofrer um mal súbito dentro da cela 888 da Penitenciária Feminina do Mandaqui, na capital paulista. O caso está sendo investigado.

Segundo o boletim de ocorrência, uma companheira de cela notou que Juliana apresentava fortes dores abdominais e acionou imediatamente a equipe de segurança. Policiais penais socorreram a detenta, que foi levada ao Complexo Hospitalar do Mandaqui, onde teve o óbito confirmado.
Ainda conforme o registro policial, Juliana sofria de fibromialgia e depressão e fazia uso de medicamentos controlados. O corpo foi encaminhado para exames necroscópico e toxicológico, que devem apontar a causa da morte.
Juliana estava presa desde fevereiro deste ano, após ser localizada por policiais da Deic de Araçatuba em São Paulo. Contra ela havia um mandado de prisão preventiva pelo homicídio de Daniel Siqueira Magalhães, de 36 anos, ocorrido em 29 de julho de 2024, na estrada vicinal Jocelin Gotardi, em Araçatuba.
O crime
Na noite do crime, o corpo de Daniel foi encontrado dentro de um Astra prata, caído no assoalho do banco do passageiro. A própria Juliana, em estado de choque e com sangue nas roupas, teria abordado um guarda municipal de folga e o levado até o local onde estava o carro da vítima.

Inicialmente, ela alegou que dois homens haviam matado Daniel. Horas depois, mudou sua versão, o que levantou suspeitas da polícia. As investigações apontaram que o crime ocorreu após a vítima manifestar a intenção de terminar o relacionamento. Juliana teria atacado Daniel de forma repentina e brutal, sem chance de defesa.
A Polícia Civil indiciou Juliana por homicídio qualificado, com as agravantes de motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de reação da vítima. Após ser identificada como a principal suspeita, ela fugiu de Araçatuba e permaneceu foragida até ser capturada.
A morte da acusada interrompe o processo criminal, mas não encerra a dor de familiares e amigos da vítima, que ainda aguardavam justiça.
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