Artigo Reflexão – O bem que eu quero e posso fazer

“Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.” Gálatas 6.10
Da redação Diego Alves
Sinceramente… Eu sempre quis poder ter uma condição que me permitisse ajudar as pessoas. E aqui não é uma questão de demagogia ou fazer um discurso emocional e sensacionalista; de verdade, eu queria, de alguma forma, encontrar meios de ajudar quem precisa.

Quando digo ajudar, nem sempre tem a ver com dinheiro, mas é claro que a condição financeira ajuda bastante, o que na verdade eu não possuo. Quando a gente quer ajudar, quer fazer o bem e não consegue a gente se sente impotente, fraco, inútil e sem propósito na vida.
Muitas vezes na minha caminhada, me senti assim; eu queria fazer o bem, mas o bem que eu queria fazer não consegui, e tantas vezes me senti frustrado. Não foram poucas as vezes em que fui para a cama à noite sentindo um desconforto estomacal e enjoado por lembrar que não pude ajudar essa ou aquela pessoa.
Na minha vocação pastoral, de sacerdote de Deus é comum as pessoas buscarem ajuda através de nós, nos vêem como um caminho para conseguir sanar seus problemas e dilemas. Faz parte da vocação atender, escutar e aconselhar, mas muitas vezes nos é esperado mais do que isso, e nós também queremos ir além das palavras. E naquilo que é possível, vamos fazendo.
A orientação apostólica de Paulo no texto bíblico acima, nos convida a sermos fazedores do bem e generosos com aqueles e aquelas que precisam de nós. Segundo o Apóstolo, nenhuma pessoa deve ser excluído da nossa ação benfazeja. Como, porém, não podemos estar com todos e não temos recursos para atender a todas as pessoas, devemos dar provas de amor onde estivermos. Devemos exercitar o amor, fazendo o bem aos irmãos e irmãs da fé, pois a graça de Deus os colocou na mesma família de Deus como a mim.

Enquanto dispomos de tempo, devemos aproveitá-lo fazendo o bem. É tempo da semeadura e a nossa grande oportunidade; ainda dispomos de tempo e de possibilidades para fazer o bem.
Voltando ao meu desejo de poder atender e ajudar a todos, e no exercício do amor fazer o bem, descobri uma forma eficaz de fazer o bem a todas as pessoas e que me custa apenas tempo e boa vontade. O bem que eu quero e posso fazer, com toda certeza é orar e interceder a Deus colocando a vida de cada pessoa que conheço ou não, que está perto ou está distante, que tenho apreço ou até mesmo alguma reserva diante do altar de Deus.
Se quero o bem e oro pela minha família consanguínea, sou chamado a fazer o mesmo principalmente pela minha família de fé. Orar e clamar a Deus pelos meus irmãos e irmãs de fé não me custa dinheiro algum, então, isso eu posso e devo fazer.
Rev. Adi Éber Pereira Borges†
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