Artigo Reflexão: “O erro é universal”

Por: Rev. Adi Éber Pereira Borges
“Tu, pois, filho do homem, dize à casa de Israel: Assim falais vós: Visto que as nossas prevaricações e os nossos pecados estão sobre nós, e nós desfalecemos neles, como, pois, viveremos?” Ezequiel 33.10
Uma confissão: Não, eu não sou perfeito e muito menos santo; tenho minhas fragilidades e minhas fraquezas, afinal de contas sou humano como você. Não é porque estou no exercício da vocação pastoral que não erro; estou tão sujeito aos erros como qualquer pessoa. Muitas vezes os meus erros me fazem sofrer, pois, naturalmente as consequências são trágicas e certas.

Não me adiantaria nada posar de “santarrão” se eu não posso esconder meus erros do Deus Eterno, o que eu posso fazer é reconhecer minha condição de pecador, confessar com sinceridade minhas falhas e buscar, na orientação do Espírito Santo, uma mudança de vida. Afinal de contas “errar é humano, porém, permanecer no erro é tolice”.
Eu quero viver bastante e bem, espero que você também, mas para isso precisamos reconhecer nossos erros e buscar o perdão de Deus e de nosso irmão e nossa irmã. Só assim viveremos bem, pois, estaremos em paz e a nossa convivência será possível.
A constatação: O erro é universal; a afirmação apostólica está em perfeita sincronia com o anúncio profético. Muitos anos depois, Paulo, o Apóstolo, afirmou em sua carta “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23); não foram alguns, mas a humanidade inteira. Na denúncia profética, Ezequiel falaria com tamanha autoridade que levaria o povo a reconhecer seus erros, observe que no texto em epígrafe, na orientação divina ao profeta já está previsto o uso dos pronomes no plural (nossas, nossos, nós); novamente não são algumas pessoas, mas a totalidade, inclusive o próprio profeta estava incluso.
Toda a catástrofe que o povo estava vivendo no exílio, era a consequência do afastamento do povo em relação às orientações de Deus. O povo errou e agora estava sofrendo por causa de suas más decisões. Todos erraram, todos erram, eu e você.
A solução: miseráveis seríamos e estaríamos se não nos fosse oferecida uma solução para o imbróglio em que nos metemos. Se o erro é universal, na mesma proporção é, também, a graça de Deus. O perdão, a reconciliação e a convivência são possíveis por causa do favor imerecido de Deus.

A paz com Deus, com nosso irmão e irmã e conosco mesmos dependerá da nossa responsabilidade em reconhecer nossos erros, estar disponíveis para a conversão buscando o perdão de Deus e aceitar a graça redentora de Deus.
Erramos muitas vezes, e provavelmente ainda erraremos, somos humanos, mas permanecer no erro não é bom e nem saudável. Busquemos o perdão e reconciliação.
Rev. Adi Éber Pereira Borges†
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