Baleado em Birigui usa nome falso no hospital e é preso após ser identificado como procurado por tráfico

Foto: ilustrativa
Da redação Diego Alves
A Polícia Militar foi acionada na noite desta quarta-feira (14), para atender uma ocorrência informando sobre uma vítima baleada no Pronto Socorro Municipal. A vítima, um homem de 27 anos, havia sido socorrida por familiares e já recebia atendimento médico na emergência.

Segundo apurado pela reportagem, a equipe médica identificou dois ferimentos por projétil na vítima — um na região do tórax direito e outro na região dorsal direita, ambos sem saída. Apesar da gravidade dos ferimentos, o homem não corria risco de vida naquele momento e foi submetido a exames de tomografia. Ele permaneceu internado na ala de emergência, em leito reservado, à espera de transferência para a Santa Casa, onde seria submetido a cirurgia para a retirada do projétil alojado.
Durante a tentativa de identificação da vítima, os policiais constataram que, na ficha médica o paciente havia se identificado como outra pessoa, fornecendo nome, data de nascimento e endereço falsos. No entanto, familiares que aguardavam na recepção se dirigiram aos policiais questionando o estado de saúde de um indivíduo com outro nome, o qual seriam a verdadeira identidade do baleado.
Diante da suspeita, os policiais entrevistaram novamente o paciente, que então forneceu seus dados reais. Após consulta ao COPOM, foi constatado que o homem era procurado pela Justiça, com mandado de prisão expedido por condenação definitiva por tráfico de drogas, com pena de 6 anos, 9 meses e 20 dias de reclusão em regime fechado.
ADVOGADA
Diante da confirmação, foi dada voz de prisão ao indivíduo, que passou a permanecer sob escolta policial no hospital. A advogada do baleado e procurado pela justiça Doutora Gabriela Mendes esteve no local e, após ser informada da situação e estado de saúde, deixou o pronto socorro informando que retornaria posteriormente.

PERÍCIA
A viatura do Comando de Grupo Patrulha (CGP) se deslocou até o endereço indicado pela vítima como local do crime, mas não encontrou indícios da ocorrência, como vestígios de sangue, projéteis ou câmeras de segurança. A perícia foi descartada, já que não havia campo de investigação naquele momento.
ESCOLTA POLICIAL
O caso segue sendo investigado para esclarecimento das circunstâncias do crime e possível identificação do autor do disparo que ainda não havia sido identificado. A vítima que permaneceu sob escolta policial, não soube dar muito detalhes do momento em que foi baleado.
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