Chefe do PCC condenado por mega-assalto à Protege em Araçatuba é morto em confronto com a Rota

Foto reprodução
Da redação Diego Alves
O assaltante Luken César Burghi Augusto, 43 anos, condenado a 46 anos e 11 meses de prisão pelo mega-assalto à empresa de segurança Protege em Araçatuba (SP), em 2017, foi morto em confronto com a Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) na noite deste sábado (9), em Praia Grande, litoral paulista.

De acordo com as primeiras informações, a equipe realizava patrulhamento na Avenida Dom Pedro II, no bairro Cidade Ocian, quando localizou o foragido. Ao perceber a aproximação policial, Luken sacou uma arma e atirou contra os militares. Os agentes reagiram e o atingiram com disparos.
Equipe de resgate foi acionada, mas o criminoso não resistiu aos ferimentos e morreu. Nenhum policial ficou ferido. O caso foi registrado no plantão policial de Praia Grande e será investigado pela Polícia Civil.
Histórico criminal
Integrante de uma facção criminosa, Luken estava foragido desde a condenação por envolvimento no assalto milionário ocorrido em outubro de 2017, no bairro Santana, em Araçatuba. Na ocasião, entre 20 e 30 criminosos armados com fuzis e explosivos atacaram a base da Protege. A quadrilha incendiou veículos, bloqueou acessos, cercou o batalhão da Polícia Militar e explodiu a sede da empresa.

Durante a ação, o policial civil André Luís Ferro da Silva, que estava de folga e à paisana, foi morto pelos assaltantes. O grupo teria fugido com aproximadamente R$ 10 milhões.
A morte de Luken encerra uma das buscas mais duradouras ligadas ao caso, que marcou a história criminal de Araçatuba e mobilizou forças de segurança em todo o Estado.
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