Homem acusado de matar Larissa Eleutério em chácara de Birigui vai a júri popular nesta terça-feira (03)

Foto: divulgação
Da redação Diego Alves
Wellington Costa Pereira, 25 anos, vai ser julgado nesta terça-feira (03), pelo assassinato de Larissa Eleutério dos Santos, que morreu com 27 anos. O crime ocorreu em novembro de 2021, no município de Birigui (SP).
O réu foi preso dias depois do crime, na casa dele no bairro Jardim São Braz. Na época, ele contou aos Policiais Civis acompanhandos do delegado Eduardo de Paula, que conheceu a vítima em um “bailão”. Na versão dele, durante o evento a mulher teria se aproximado ao vê-lo fazendo uso de cocaína. Ela teria pedido para consumir a droga com ele e, depois deixaram o local de moto e foram para um motel, onde teriam mantido relação sexual.

Ao sair do motel, eles teriam ido ao bairro Portal da Pérola, onde teriam comprado mais cocaína, e de lá seguiram de moto para a chácara, onde fariam o consumo do entorpecente. Ele alegou que conhecia o local por ter morado em Araçatuba.
Quando estavam na chácara eles teriam se desentendido e Larissa teria partido para cima dele com um pedaço de madeira. Na versão do acusado, para se defender, ele deu um soco na barriga dela, que caiu. Quando a vítima estava no chão, ele teria utilizado o cinto do shorts dela para asfixiá-la. Ele negou tê-la estuprado.
O corpo de Larissa foi encontrado pelo filho do dono da chácara, que fica no local conhecido com “trevo da macumba”, na estrada municipal do Goulart. A vítima estava caída de bruços na grama, em área de pastagem, vestia apenas meias e um par de tênis e estava com o cinto jeans amarrado no pescoço.
O shorts dela estava próximo ao corpo, junto com um sutiã da cor preta, quebrado em duas partes. Também estava no local uma blusa vermelha de manga longa e, um pouco mais distante, havia um lápis de maquiagem.

JULGAMENTO
O réu vai ser julgado na manhã desta terça-feira (03), pelo Tribunal do Júri de Birigui, no Fórum da Justiça Estadual. Ele foi denunciado por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil; asfixia e à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima.
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