Homem acusado de matar vizinho é absolvido por legítima defesa em julgamento no Tribunal do Júri de Birigui
Fotos Diego Alves/ Birigui Notícias da Hora
Da redação Diego Alves
O Tribunal do Júri de Birigui absolveu, nesta terça-feira (4), José Pereira da Silva, acusado de matar o vizinho Mauro Garbi, de 65 anos, em novembro de 2022. Os jurados acolheram a tese de legítima defesa, apresentada pelo promotor de Justiça Rodrigo Marcondes Mazzilli, representante do Ministério Público.

O crime ocorreu na manhã de 13 de novembro de 2022, na rua Teodósio Pinheiro da Silva. De acordo com as investigações, o réu e a vítima, que eram parentes e vizinhos, vinham enfrentando desentendimentos constantes desde que Garbi se mudou para o local.
Desentendimento por causa de carros
No dia do homicídio, a vítima havia estacionado dois veículos em frente à residência do acusado — um deles sobre a calçada e o outro bloqueando o portão. A situação gerou irritação em Silva, que chamou a polícia. Os agentes orientaram Garbi a remover o carro da calçada, mas ele afirmou que aguardaria o filho acordar, pois o automóvel estaria sem uma roda.
Discussão e tiros
Após a saída da viatura, Silva permaneceu sentado em frente à casa, mexendo no celular. Ao notar a cena, Garbi teria se aproximado, acreditando que o vizinho voltaria a chamar a polícia. A partir daí, iniciou-se uma discussão com troca de ofensas.
Durante o conflito, o acusado entrou em casa, pegou uma pistola calibre 7.65 e efetuou três disparos contra o vizinho. Um dos tiros atingiu o ombro direito da vítima, atravessou o corpo e provocou lesão pulmonar e hemorragia interna, levando à morte no local.

Defesa e julgamento
Silva confessou ter feito os disparos, mas alegou ter agido em legítima defesa, afirmando que Garbi, acompanhado da esposa e dos filhos, teria invadido sua casa armado com faca, pau e pedra. O acusado respondia ao processo em liberdade.
Durante o julgamento, o promotor de Justiça reconheceu a versão de legítima defesa e pediu a absolvição do réu — o que foi aceito pelos jurados.
Sentença
A sentença foi proferida pela juíza Moema Moreira Ponce Lacerda, que presidiu o Tribunal do Júri. Ela determinou a perda do revólver, coldre, cartuchos e munições apreendidos durante a investigação.
Com relação às armas de pressão e airsoft encontradas na residência, o Ministério Público ainda decidirá sobre a destinação. A magistrada também autorizou a devolução do celular apreendido no inquérito ao proprietário.


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