Homem é preso por violência doméstica em Buritama e afirma fazer parte de seita satânica

Foto: ilustrativa
Da redação Diego Alves
Um homem foi preso em flagrante na manhã desta segunda-feira (9), em Buritama (SP), após confessar ter agredido sua companheira e ameaçado matá-la. Durante a apresentação da ocorrência na delegacia, ele ainda afirmou fazer parte de uma seita satânica e declarou que “beberia o sangue da vítima”.

A equipe da Polícia Militar, composta pelo Cabo PM Geminiano e Soldado PM Lourençato, foi acionada via COPOM para atender uma ocorrência de violência doméstica na Rua Afonso Pena, na Gleba. Durante o deslocamento, os policiais se depararam com um homem trajando apenas shorts e descalço, tocando a campainha da base do 8º Grupamento de Polícia em Buritama.
O indivíduo se identificou espontaneamente e confessou que havia acabado de agredir sua esposa, que estaria ferida dentro da residência. Ele ainda declarou que, caso não tivesse deixado o local, a teria matado e “beberia seu sangue”.
Diante da gravidade da confissão, os policiais o colocaram na viatura e seguiram até o endereço indicado. Lá, encontraram a vítima com lesões visíveis. Ela relatou ter sido agredida com socos e chutes, sendo dois golpes na face que causaram hematomas e quebraram seus óculos. O agressor também teria destruído o celular da vítima. As agressões só cessaram quando a mulher pediu ao filho que acionasse a polícia. Antes de sair da residência, o homem ainda a ameaçou, dizendo que voltaria para continuar com as agressões.
O acusado, que possui antecedentes por tráfico de drogas (art. 33) e furto (art. 155), foi conduzido à Delegacia de Polícia de Buritama. O delegado de plantão, Dr. Rodolfo Freschi Bertolo, registrou o boletim de ocorrência enquadrando o caso como violência doméstica. O homem permaneceu preso.

Durante a formalização da prisão, o agressor voltou a declarar que fazia parte de uma seita satânica, reafirmando suas intenções macabras contra a companheira. As autoridades investigam se essas declarações têm conexão com práticas reais ou foram utilizadas para amedrontar ainda mais a vítima.
A mulher será acompanhada pelos órgãos de proteção e terá à disposição o suporte previsto na Lei Maria da Penha.
Compartilhem, deixe seu Like