Polícia investiga servidoras de Coroados por fraude no Banco do Povo
Foto Ilustrativa
Da redação Diego Alves
Duas servidoras públicas de Coroados (SP), que atuam no Banco do Povo e no Conselho Tutelar do município, estão sendo investigadas por estelionato e outros crimes. A operação policial ocorreu na manhã desta quinta-feira (23) e cumpriu mandados de busca e apreensão expedidos pela Vara Regional das Garantias da 2ª Região de Araçatuba.
As investigadas são irmãs e foram identificadas pelas iniciais C.F.L.S., funcionária do Banco do Povo, e C.D.S.A.M., conselheira tutelar. A ação foi coordenada pela Delegacia de Polícia de Coroados, que apura supostas fraudes em operações de crédito e possíveis irregularidades financeiras.

Buscas e apreensões
Os policiais foram inicialmente até o antigo endereço de C.F., na Rua Quinze de Novembro, no centro da cidade, mas moradores informaram que ela havia se mudado para a casa dos pais, também na região central. Em seguida, os agentes se deslocaram ao Banco do Povo, que está em reforma. No local, C.F. foi encontrada e acompanhou as buscas, após ser informada sobre o mandado judicial.
Durante a ação, os policiais apreenderam documentos, o computador do trabalho, dois celulares (um pessoal e outro funcional) e outros materiais considerados de interesse da investigação.
Segundo a polícia, C.F. relatou informalmente que algumas operações do Banco do Povo envolviam pessoas em situação de necessidade financeira e que parte dos valores liberados ficava com ela, “de comum acordo” com os beneficiários.
Conselho Tutelar também alvo
A irmã da servidora, C.D., conselheira tutelar, também foi alvo da operação. No Conselho Tutelar, foram apreendidos extratos bancários, documentos de compra de materiais e móveis, e um registro de venda de materiais de construção.
Na residência de C.D., os policiais encontraram notebooks e documentos bancários, incluindo um contrato de crédito do Banco do Povo no valor de R$ 19,6 mil, firmado em 2022. Ela admitiu que não pagou o empréstimo e que as contas dela e do marido foram bloqueadas judicialmente devido a uma execução movida pela Desenvolve SP, órgão responsável pelo Banco do Povo.

Defesa e andamento do caso
Após as buscas, as irmãs foram levadas à Delegacia de Coroados, onde conversaram com um advogado e optaram por permanecer em silêncio nesta fase do inquérito.
Os documentos, celulares e computadores apreendidos serão encaminhados para perícia técnica, com autorização judicial.
As investigações seguem em andamento para apurar a materialidade dos crimes e possíveis outros envolvidos nas irregularidades.
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