Ministério da Saúde acompanha caso de brasileiro que contraiu varíola dos macacos

Da redação Diego Alves
Em nota, pasta afirmou que já pediu mais informações à OMS e às autoridades da Alemanha, país onde está o paciente brasileiro
O Ministério da Saúde afirmou nesta sexta-feira (20) que acompanha o caso do brasileiro que contraiu varíola dos macacos. Em nota, a pasta informou que solicitou informações à Organização Mundial da Saúde (OMS) e às autoridades de saúde da Alemanha sobre a doença.

O brasileiro infectado tem 26 anos e é o primeiro caso da doença confirmado na Alemanha. Ele viajou recentemente para outros dois países em que a varíola dos macacos já foi detectada: Portugal e Espanha — informou nesta sexta-feira o site da estatal de notícias Deutsche Welle. Ele foi posto em isolamento em uma clínica da cidade.
O paciente procurou voluntariamente um serviço de saúde após ter febre e dificuldade para engolir. Segundo a clínica, ele não precisa de medicação especial e deve ficar isolado pelas próximas três ou quatro semanas pelo risco de transmissão.
Segundo o Ministério da Saúde do Brasil, até o momento, não há casos notificados da doença no país. “O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) enviou aos estados as informações disponíveis sobre a doença até o momento, buscando orientar os profissionais de saúde”, afirmou o ministério.

A varíola dos macacos é uma doença viral endêmica no continente africano. Por enquanto, não houve notificação de óbitos entre os casos detectados em países fora da África.
Varíola dos macacos
A varíola dos macacos é rara e causada pelo vírus da varíola símia, semelhante geneticamente ao vírus da varíola, mas que causa uma doença geralmente mais leve.
“Apesar do nome, os primatas não humanos não são reservatório do vírus da varíola. Embora o reservatório seja desconhecido, os principais candidatos são pequenos roedores (p. ex., esquilos) nas florestas tropicais da África, principalmente na África Ocidental e Central”, explica o Manual MSD de Diagnóstico e Tratamento.
Casos da doença foram notificados desde 2016 em Serra Leoa, República Centro-Africana, República do Congo e Nigéria. Esse último país sofreu o maior surto recente.

Nos Estados Unidos, um surto foi registrado em 2003. As autoridades locais constataram que roedores importados da África como animais de estimação haviam transmitido o vírus para cachorros, que o passaram para humanos. Trinta e cinco casos foram confirmados em seis estados.
O vírus é transmitido de animais para humanos por meio de secreções fisiológicas, mas a transmissão entre pessoas é mais difícil. Acredita-se que seja mais provável quando há contato direto e prolongado, segundo o manual.
Fonte: R7
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