Artigo Reflexão “A universal paternidade de Deus”
Por: Rev. Adi Éber Pereira Borges
“…um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos”. Efésios 4.6
Bobagem alguém achar que existe uma padronização e conservadorismo na função de pai. Na verdade, o que há é uma diversidade, uma pluralidade e universalidade no desenvolvimento e aplicações do jeito de ser pai; isso tudo deixa a paternidade linda, riquíssima e valiosa. Não é a toa que a maioria dos homens assumem a vontade de serem pais.
Se observarmos à nossa volta, descobriremos inúmeros jeitos de pais, e talvez, poderemos descobrir que não há um jeito melhor do que o outro, ou um mais certo do que o outro, mas sim, diferentes e cada qual esforçando-se naquilo que tem para oferecer.
Até mesmo nas suas fragilidades, fraquezas e limitações, nos acertos e nos erros, nos encontros e desencontros, os verdadeiros pais sempre estarão em evidência e terão o reconhecimento gracioso de seus filhos e filhas.
Há pais que geraram e há pais que adotaram; há aqueles que foram gerados e outros que foram adotados, e todos eles são filhos do mesmo Pai celestial. Ao menos, essa é a informação dada pelo apóstolo Paulo.
Chamando a atenção sobre a unidade da fé e da boa convivência no vínculo da paz, o Apóstolo argumenta mostrando algumas questões que se dão de forma única, ou seja, não há duplicidade e por isso não devem ser usadas para discussão, ou divisão, ou discórdias, mas sim para unir, agregar e manter a paz. Uma dessas questões é que há um só Deus que se fez Pai de todos, e isso está em plena concordância com o que disse Jesus ao ensinar seus discípulos e discípulas a orarem dizendo “Pai nosso que estás nos céus”; o Pai é nosso e não meu ou daqueles.
Nos ajudaria muito o entendimento de que todos os pais terrenos são filhos, ou foram feitos filhos de Deus, pois, muitos julgamentos e rejeições talvez ficariam para trás, talvez haveria mais compreensão. Você não é obrigado a concordar comigo, tens o direito de opinião própria, mas eu prefiro acreditar que Deus amou toda a humanidade de tal forma que resolveu adotar toda ela, sem fazer discriminação ou qualquer outro tipo de separação. Todas as pessoas nascem na condição de filhos e filhas de Deus; a paternidade divina é universal.
O que acontece é que nem todas as pessoas reconhecem, aceitam e queiram permanecer sob a paternidade de Deus; usando a sua liberdade e assumindo a responsabilidade muitos rejeitam a condição de filhos ou filhas demonstrado pelo modo de vida que levam.
Entretanto, pais que assumem e conduzem suas vidas conforme a vontade e orientação do Pai celeste, têm muito mais chances e condições de cuidarem e amarem seus filhos e filhas e serem muito bem sucedidos na missão de serem pais. Pai que aceita e gosta de ser filho de Deus, se torna o melhor pai do mundo!
Rev. Adi Éber Pereira Borges†