Artigo Reflexão: ” Desculpem-nos o transtorno, estamos em reforma”
Por: Rev. Adi Éber Pereira Borges
“Palavras agradáveis são como favo de mel: doces para a alma e medicina para o corpo”. Provérbios 16.24
Vejam como são as coisas. Por providência divina, no mês em que relembramos e comemoramos o acontecimento da Reforma Protestante em 1517 por Martinho Lutero, João Calvino entre outros nomes inclusive muitas mulheres, demos, de fato, início à reforma de nosso Templo Metodista no Jardim Primavera.
Como toda boa reforma que se preze, tudo começa por quebradeira e desmanche de algumas coisas, principalmente de paredes, forros, escadas ou pisos, e quando isso acontece a sujeira e poeira se espalham causando um enorme desconforto. Na verdade, quando decidimos pela reforma, fomos sendo desafiados a sair de nossa zona de conforto, pois algumas coisas vão mudar e esperamos que seja para melhor.
Entretanto, esse início barulhento e desconfortável em que a poeira é sacudida e que é inevitável, é apenas um momento, logo passa; começamos ver novas perspectivas, as coisas vão avançando e a satisfação começa a brotar. Há uma expectativa do novo, do belo, do conforto e das realizações.
Lá se vão 504 anos em que alguns homens e mulheres começaram a quebrar paradigmas, interpretações e práticas erradas da fé; poeiras e sujeiras foram sacudidas causando desconforto ao alto clero da Igreja. Mas era preciso sair da zona de conforto para que uma nova experiência e novas perspectivas da espiritualidade pudessem acontecer.
O que podemos falar então das reformas? Principalmente no início, somos tentados a falar mal, reclamarmos de tudo, por defeito e assim por diante, mas isso não vai ajudar e nem adiantar nada. Palavras ruins e reclamos desnecessários só vão desanimar, magoar e atrapalhar.
Para que tenhamos um “Novo Templo para um Novo Tempo” sigamos o provérbio supracitado que menciona o adocicado benefício das boas palavras. Isso cria e recria um ambiente favorável para o bom andamento dos serviços, dá ânimo, disposição, alegria e contentamento para as pessoas envolvidas no processo. Se o tempo não se encurtar, pelo menos teremos a sensação de rapidez e alívio.
É como a oração que Jesus Cristo nos ensinou, de início parece longa, mas conforme vamos falando e prestando atenção em cada palavra, ela vai nos fortalecendo e trazendo a sensação de paz, esperança e ânimo. Nossas palavras se encontram e se beijam com as Palavras divinas e recriam uma atmosfera de amor, sustento, perdão e superação.
Nos perdoem pelo transtorno e desconforto, mas a reforma era necessária. Fiquemos firmes, unidos e animados. Perceba um novo tempo chegando, crie boas expectativas e fale palavras agradáveis.
Rev. Adi Éber Pereira Borges†
Compartilhem, deixe seu Like