Artigo Reflexão: “Partilhamos da refeição do céu”


Por: Rev. Adi Éber Pereira Borges
“O Senhor dos Exércitos dará neste monte a todos os povos um banquete de coisas gordurosas, uma festa com vinhos velhos, pratos gordurosos com tutanos e vinhos velhos bem clarificados”. Isaías 25.6
Por esses dias, uma pessoa me disse que enxergava Jesus como alguém bem humorado; achei interessante essa colocação porque, na verdade, a maioria das pessoas imaginam um Jesus bem sério, sisudo até; podemos observar essa ideia inclusive nos filmes sobre a vida de Jesus. A bem da sinceridade, tenho comigo que Jesus tinha um senso de humor bem apurado, perfeitamente possível imaginar Jesus sentado à mesa rindo, contando histórias e até gargalhando de determinadas situações.

Colaborando com essa ideia de um Jesus bem humorado, eu diria que Jesus era bem festeiro, gostava de se reunir com as mais diversas pessoas e, partilhando daquilo que tinham se alegrava com elas. Talvez seja por isso que nós também gostamos de festas, somos muito parecidos com Deus.
Observemos a nossa vida e de quem convive conosco, e descobriremos que por mais difícil seja o momento que a vida nos apresenta ou escassos sejam os recursos financeiros, arrumamos motivos para fazer uma festinha. Apertamos daqui, apertamos dali e damos um jeitinho de comprar um pouquinho daquilo que precisamos pra festejar. E é isso mesmo, a vida deve ser festejada, cada conquista celebrada e cada avanço comemorado.
Mas, infelizmente, nem tudo é festa. O profeta Isaías precisou anunciar o descontentamento divino com os poderes vigentes que faziam o povo sofrer. Foi uma época muito difícil para o povo, subjugado pelas instituições de poder, enfrentava a pobreza, o sofrimento e a escassez de alimento.
A profecia de Isaías tinha o objetivo de resgatar a esperança através do anúncio de um tempo em que Deus trataria tudo aquilo e resgataria a alegria do povo. Após fazer uma linda afirmação de fé, Isaías anuncia a salvação de Deus por meio de um delicioso e farto banquete. O texto bíblico que serve de alicerce para essa reflexão fala sobre uma comida forte capaz de saciar a fome e dar uma nova energia para o povo, mas também fala da bebida de qualidade, sinalizando assim, a qualidade do reino e do cuidado de Deus.

O que também nos chama a atenção é a universalidade da festa divina; o banquete oferecido por Deus é para todos os povos, nisto estamos inclusos eu e você. Deus nos convida e espera que estejamos presentes na sua festa.
Na atualidade, é comum e produtivo que quando queremos nos reunir e festejar, cada pessoa ou família contribua com o que pode. Mas, na festa do céu, não é importante o que levamos para o banquete, mas o que Deus tem a nos oferecer.
Deus nos oferece a salvação, a vida, o fim do sofrimento e o sustento eterno com fartura e qualidade.
Rev. Adi Éber Pereira Borges†
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