Justiça Federal condena moradores de Birigui acusados de fraudar auxilio emergencial
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Da redação Diego Alves
A Justiça Federal de Araçatuba (SP) condenou sete pessoas acusadas de fazer parte de um grupo criminoso que desviava verba da União. Eles fraudaram o pagamento do auxílio emergencial do Governo Federal que era oferecido para as pessoas de baixa, na fase mais crítica da pandemia. A sentença foi emitida na segunda-feira (3). Cabe recurso da decisão.
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O g1 teve acesso ao documento que apontou que os crimes aconteceram entre 17 de janeiro de 2020 e 5 de maio de 2021. Os réus são moradores de Birigui (SP).
O grupo teria feito saques indevidos do auxílio emergencial federal, pago através do cartão cidadão pela Caixa Econômica Federal.
Entre os condenados, a pena maior foi de 17 anos, 11 meses e 6 dias de prisão por furto qualificado ao homem que seria o chefe do esquema.
O réu fraudava contas beneficiárias do auxílio emergencial, através do aplicativo da Caixa Econômica Federal e acabava sendo o beneficiário final dos boletos bancários expedidos em nome das vítimas.
Dois irmãos que agiam ativando as contas do auxílio emergencial e sacando os valores que eram depositados em duas casas lotéricas situadas em Birigui, também foram condenados. Segundo o documento, os estabelecimentos pertencem a mãe deles.
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Cada um dos irmãos pegou 11 anos e 6 dias de prisão. Os sete acusados eram investigados na Operação Vida Fácil 2, que foi realizada pela Polícia Federal de Araçatuba . A estimativa é que o grupo tenha fraudado R$ 10 milhões em verbas públicas.
Em fevereiro deste ano, a Justiça Federal de Araçatuba condenou outros 16 réus que foram julgados a partir da Operação Vida Fácil 1 e teriam participação em um esquema semelhante, também ligado a desvio de dinheiro da União que seria destinado para auxílios assistenciais. A quadrilha ainda usava o dinheiro para comprar carros de luxo.
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