Senhora de 61 anos é detida pela Rocam com 20 gramas de Crack no São Conrado, em Birigui
Da redação Diego Alves
Uma senhora de 61 anos, foi detida nesta tarde de terça-feira (26), por um equipe da Rocam (Ronda ostensiva com apoio de motocicleta), em frente a um Bar no bairro São Conrado em Birigui (SP), com ela foram localizados 2 pedras de Crack, pesando aproximadamente 20 gramas no total.
Segundo o que foi apurado pela nossa reportagem, os militares Cabo Aiglo e Cabo Fernando, já teriam recebido anteriormente diversas denúncias de tráfico em um bar situado próximo de uma escola no bairro São Conrado, sendo que o tráfico de crack seria feito por duas mulheres, uma loira e uma morena e, o tráfico de cocaína por um homem.
Diante destas informações, nesta tarde de terça-feira (23), a quipe realizava patrulhamento, quando se aproximaram do local e identificaram uma mulher com as características, sentada em uma cadeira defronte ao bar aonde a equipe já receberam várias denúncias. Segundo as denúncias, a mulher identificada posteriormente pelas iniciais S.S.M, de 61 anos, seria a responsável por entregar pedras brutas de crack em biqueiras para que outros traficantes as fracionassem e depois vendessem.
Diante da suspeita, feita realizada a abordagem, e ela foi cientificada que seria acionado o apoio de uma policial militar feminina para realizar sua revista pessoal. Segundo os militares, enquanto aguardavam a chegada do apoio da policial feminina, a mulher passou a se mostrar inquieta e andar de um lado para o outro, não respeitando a ordem para ficar parada. Segundo a equipe, em dado momento, ela saiu correndo e foi seguida pelos policiais militares. No caminho, a equipe notou que ela retirou do interior de suas roupas íntimas duas pedras de crack e as jogou no quintal de uma residência e em seguida, jogou seu aparelho celular ao chão.
Sem êxito na breve fuga, após ser detida, ela passou a gritar que não queria ser presa e que a droga localizada seria para seu consumo pessoal. Questionada pela equipe se havia algo de ilícito em sua casa, a acusada negou, e autorizou a entrada no imóvel. Já en sua residência foi localizada uma balança de precisão. A droga localizada foi pesada naquela balança e constatado se tratar de 20 gramas de crack, aproximadamente. Diante dos fatos, ela foi conduzida até o plantão policial central de Birigui, assim como foram encaminhados os objetos apreendidos.
Advogado
A senhora que tem 61 anos, por sua vez, estava acompanhada de seu defensor constituído (Advogado), já no distrito policial, a mulher negou praticar o tráfico de drogas. Afirmando apenas ser usuária de crack há cinco ou seis meses, fato que esconde de seus familiares, segundo ela por ter vergonha, porém, eles já notaram que ela emagreceu muito nos últimos tempos. Segundo ela, disse ser a responsável pelos cuidados de uma filha que tem 18 anos, porém, tem epilepsia e esquizofrenia, sendo interditada e que recebe uma pensão mensal de R$ 1.200,00 reais.
Ainda com o que foi apurado, a senhora não tem trabalho fixo ou aposentadoria e, relatou que trabalha fazendo sabão caseiro líquido e de pedra, com álcool e soda cáustica. Segundo ela, tem uma balança destas simples, a qual usa para pesar os ingredientes do sabão, vez que se forem misturadas as porções inexatas, não dá certo e a ela perderia os ingredientes. Segundo ela, vende cada quilo de sabão por R$ 10,00 (dez reais). Sobre os fatos, ela disse que chega a usar de cinco a dez gramas de crack por dia, quando consegue comprar a droga, segundo ela, que não tem muito dinheiro para isso.
Negou
Questinada sobre os fatos e a abordagem, disse ainda, que estava andando próxima de sua casa e viu um rapaz enterrar uma sacola plástica branca em uma área de mata. Como acreditou que pudesse ser droga e queria pegar para usar, a declarante aguardou aquele rapaz sair de perto e foi lá ver o que ele havia escondido. Segundo ela, na sacola havia duas porções de crack, acredita que dariam umas 10 gramas cada. Em seguida ela teria pegado e escondido em sua roupa, já com o intuito de consumir aquela droga. Disse ainda, que como esconde o uso de sua família, costuma ir na casa de uma amiga para usar sem seus familiares saberem. Quanto a abordagem, disse que no caminho da casa dessa amiga quando passou próxima de um bar e foi abordada pelos policiais militares, enquanto aguardava a policial feminina, os militares não a deixaram ela sair para beber água ou usar o banheiro e isso foi fazendo com que ficasse mais tensa e em dado momento, realmente se levantou e quis sair para ir ao banheiro, momento em que, segundo ela, a droga que estava em suas vestes e o celular que estava em seu bolso caíram.
A senhora negou que tenha tentado jogar a droga longe ou quebrar o celular, e que prontamente falou aos policiais que a droga seria para seu consumo. Ainda no distrito policial ela negou fornecer droga para traficantes ou fazer qualquer outro ato relacionado ao tráfico de drogas, e negou frequentar o bar, local próximo de onde os policiais a abordaram.
Liberada
Diante disso, a autoridade Policial, ciente dos fatos apresentados e da pequena quantidade de droga apreendida (duas porções), considerando que a senhora não foi surpreendida enquanto comercializava a droga a terceiros, no entanto, levando em consideração as denúncias narradas pelos policiais militares, deliberou pela oitiva das partes presentes e apreensão dos objetos e droga exibidos para realizar posterior continuidade da apuração dos fatos através de inquérito policial, para melhor apuração dos fatos, sendo posteriormente liberada para responder em liberdade.
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