ASSIM COMO O CORINTHIANS, BANDEIRANTE TAMBÉM NÃO RECEBE DINHEIRO DE ACORDO COM A TAUNSA.
Da Redação Diego Alves
Não é só o Corinthians que está com dificuldades com a Taunsa para receber valores acordados. O Bandeirante, de Birigui, também foi diretamente afetado pelo não cumprimento do acordo por parte da Taunsa, que tem sede em Araçatuba e é subsidiária da ARJ Holding, conglomerado de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. A informação é do SBT Interior.
O clube de Birigui acertou uma parceria de investimentos que seriam feitos durante a temporada de 2022, com direito a comemoração nas redes sociais.
A Taunsa tornou-se patrocinadora máster do Bandeirante e faria pagamentos mensais para ajudar a montar uma equipe competitiva e investir na estrutura do clube. A reportagem apurou que o acordo foi de R$ 300 mil mensais que seriam pagos ao Leão durante o calendário ativo, ou seja, enquanto a equipe estivesse disputando campeonatos. Porém, até agora, os pagamentos não foram feitos.
A equipe disputou a Série A-3 do Campeonato Paulista, mas acabou desclassificada. O Bandeirante, que iniciou um novo projeto de estruturação recentemente, terminou a fase de grupos em 9º, uma posição abaixo dos oito que avançaram na competição.
Procurado pela reportagem, o clube preferiu se manifestar por meio do seu presidente, Ademir Wellington de Oliveira, o Bizi, que não confirma o desacordo. Segundo ele, os pagamentos estão sendo feitos normalmente. Porém, ele não quis dar mais detalhes sobre o caso.
CORINTHIANS
No caso do Corinthians, após muita polêmica, o clube suspendeu a parceria com a Taunsa pela falta de pagamentos. O investimento seria utilizado para pagar parte dos salários do volante Paulinho, ídolo da torcida e que foi um dos reforços anunciados para a temporada. O acordo, porém, ‘melou’ e foi suspenso.
O Corinthians informou que segue conversando com a Taunsa em busca de uma “solução amigável” para o “cumprimento dos compromissos assumidos” pela empresa. A retirada do nome da empresa das publicidades nas estruturas corintianas, porém, mostra que a relação já não é mais a mesma.
Na semana passada, por meio de nota, a Taunsa disse, em comunicado oficial, que quitará as pendências “muito em breve” e citou como explicação aos atrasos os “percalços para o setor (agronegócio) exportador gerado pelo recente conflito na Ucrânia”.
O CEO da empresa, Cleidson Cruz, reforçou que pretende continuar com a parceria e acertar os valores em atraso. A reportagem também procurou o grupo para falar sobre a situação do acordo com o Bandeirante, mas não conseguiu retorno até agora.
Fonte: SBT interior
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